Saiba como perder a tetinha

O excesso de gordura ou de tecido glandular ao redor do peitoral do homem formam o que os especialistas chamam de, ginecomastia. Comum nas fases de mudanças hormonais como na infância, adolescência e velhice, esse problema é um dos maiores vilões da estética masculina.

A razão? Trata-se de uma região difícil de ser trabalhada naturalmente, já que o acúmulo de gordura é difícil de ser queimado. Além, claro, de dar um aspecto feminino para o camarada, o que com o tempo pode ir minando sua autoconfiança.

Não é nada fácil contornar o problema. Dependendo do caso, a cirurgia é a melhor saída. Mas antes de mandar alguém para a faca, reunimos algumas estratégias que podem ajudar você a conviver mais na boa com o problema.

ENCONTRE A CAMISETA CERTA

A missão não é difícil. Na maioria dos casos, comprar o tamanho de camisa acima do seu já resolve o problema. Assim, você deixa a região do peito com mais pano e liberdade para ficar escondido. Escapar de estampas muito chamativas ou cores claras também são uma boa saída, afinal, elas atrairão ainda mais atenção para o seu peitoral.

Usa mais camisas que camisetas? Se não for um problema para você, prefira as de modelos de xadrez menores. Elas servem como uma camuflagem. Xadrez não rola? Então, busque usar uma camiseta branca simples e sem estampas por debaixo da camisa. Será dela o papel de “amarrar” o peitoral e dar menos volume em contato com a camisa.

MUDE O MENU

O acúmulo de gordura no peito pode estar ligado a diversos fatores, dentre eles o sobrepeso.  Ou seja, vigiar o que coloca no prato faz parte do caminho para limar esse problemão.

– Frutas e Verduras: opte principalmente pelas ricas em fibras. Elas garantem mais saciedade e possuem nutrientes que ajudam a reduzir a gordura. Se possível, inclua opções com baixos níveis de estrogênio (hormônio feminino) como milho, brócolis, melão e abacaxi.

– Bebidas alcoólicas: não precisa parar, mas deve diminuir. A cerveja, por exemplo, aumenta sua ingestão de calorias.

INVISTA EM EXERCÍCIOS FÍSICOS

Um forte aliado para o controle alimentar é a perda de peso. E para perder peso, nada mais indicado do que praticar atividades físicas. Nesse caso, os mais indicados são os aeróbicos, como correr e nadar, já que eles queimam mais calorias que os exercícios de resistência, como a musculação.

Mas não pense em excluí-los da sua lista. Eles ajudam na construção muscular e na definição do seu peitoral. Uma boa pedida, já que ficar com um contorno malhado é melhor que a mama flácida.

SEJA PACIENTE

Como falamos no começo desse texto, a região do peito é um local de difícil queima de gordura, portanto, encare essa mudança como uma maratona e não como uma prova de 100 metros rasos. As mudanças são lentas, mas acontecem. E para elas acontecerem com perfeição, não desvie do seu plano de exercícios e dieta.

ENCARE A CIRURGIA

Existem três técnicas que podem auxiliar na remoção das mamas. Todas são consideradas cirurgias plásticas, o que faz o preço chegar a casa dos R$ 10 mil. E como em toda cirurgia, existem riscos, que devem ser levados em conta pelo paciente e também pelo médico, o único capaz de indicar qual o seu grau de ginecomastia. O ponto positivo? Apesar de a cicatrização levar de 6 meses a 1 ano, a diminuição das mamas pode ser vista logo de imediato.

• Mamoplastia Redutora: esse é o procedimento indicado para os pacientes com verdadeiros excessos de pele flácida ou gordura localizada no peito. Normalmente deixa cicatrizes grandes.
• Lipoaspiração: recomendada para pequenos acúmulos de gordura na região peitoral.
• Ressecção glandular: para pacientes sem excesso de pele. É feito um corte pequeno no mamilo e se retira a glândula aumentada.