Abercrombie Popular: roupa de grife no corpo de moradores de rua

“Toda escola tem os adolescentes legais e populares, e os que não são tanto assim. E sinceramente, nós somos destes que queremos os bonitos, “cool”, que tem uma boa atitude e muitos amigos. Muita gente não serve em nossas roupas e não devem servir. Somos exclusivos? Com certeza!” Depois dessas e outras declarações preconceituosas do […]

Tumblr coloca a roupa de grife no corpo de moradores de rua

“Toda escola tem os adolescentes legais e populares, e os que não são tanto assim. E sinceramente, nós somos destes que queremos os bonitos, “cool”, que tem uma boa atitude e muitos amigos. Muita gente não serve em nossas roupas e não devem servir. Somos exclusivos? Com certeza!”

Depois dessas e outras declarações preconceituosas do CEO da u, Mike Jeffries, o discurso excludente causou protestos no mundo todo, sobretudo nos EUA. Aqui, no Brasil, onde a marca é cultuada, surgiu uma iniciativa bem interessante via tumblr, o Abercrombie Popular.


Abercrombie Popular 2

Criado no dia 11/5, o microblog faz uma campanha a favor da ‘democratização’ das peças da marca. Os criadores angariam doações e depois entregam moletons, camisetas e outras pelas a moradores de rua, o público certamente não tão cool e rejeitado por Jeffries.

O melhor é que os ‘modelos’ são fotografados de uma forma bem interessante e o resultado final é bem profissa.

Se você ainda não conhece o polêmico Mike Jeffries, confira outras de suas frases escrotas:

– “Essas companhias estão com problemas por tentar vender para qualquer um: jovens, velhos, gordos, magricelos. Você não deixa ninguém de fora, mas também não faz muito sucesso com ninguém.”

– “Quero apenas gente magra e bonita usando a marca”

Compartilhe
Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

Comentários
Importante - Os comentários realizados nesse artigo são de inteira responsabilidade do autor (você), antes de expressar sua opinião sobre temas sensíveis, leia nossos termos de uso