A revista Placar resolveu fotografar alguns torcedores fanáticos de organizadas para retratar suas histórias e paixões pelo clube. Além das fotos, eles deram pequenas declarações apresentando somente as iniciais e todos optaram por não mostrar seus rostos.
O resultado foi este ensaio sensacional de Gabriel Uchida que aponta, com muita verdade, como enxergamos e o quão perigoso são as torcidas organizadas.
D.B. Gaviões “No encontro com eles, conversamos coisas do dia a dia— tatuagens e futebol. Aquelas coisas de ‘como vai seu Corinthians’”, diz Uchida. D.B. não quis papo com a Placar.
A.A.G. TUP A paixão pelo Palmeiras quase valeu a vida de A.A.G. Foi em um jogo contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. “Tomei uma paulada na cabeça que quase me matou.”
F.C. Torcida Jovem Fez a primeira tatuagem do Peixe com 15 anos. Após a conquista da Libertadores de 2011, na qual esteve presente nos 14 jogos, tatuou todos os troféus dos títulos santistas no peito.
T.O.S. Independente Viajou o mundo pela torcida, mas corre da imprensa. Esteve no Japão em 2005 e viu o São Paulo campeão mundial. Tem um desafio: fechar o corpo — mas só de tatuagens.
J.C.S. Mancha “Não falo com a imprensa”, disse. O pedido de prisão temporária, pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, deixou o torcedor cabreiro.
M.B. Camisa 12 “Um dos pontos da negociação foi que seriam apenas fotos, sem entrevista, nome nem nada”, diz Uchida. Daí M.B., da Camisa12, também não querer papo com a Placar.
Fonte: Placar
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