Húngaros ganham US$ 10 mil para vir à Copa e terão 754 missões

Fã de futebol e sem nenhum dinheiro no bolso, o estudante húngaro Ádam Tasnádi, 22 anos, resolveu criar na internet um financiamento coletivo com o Amigo Aron Lakatos, de mesma idade, onde os internautas poderiam contribuir com valores a partir de US$ 5. Em troca do dinheiro, eles se comprometeram a realizar uma verdadeira gincana […]

A dupla arrecadou 10 mil dólares para vir à Copa do Mundo

Fã de futebol e sem nenhum dinheiro no bolso, o estudante húngaro Ádam Tasnádi, 22 anos, resolveu criar na internet um financiamento coletivo com o Amigo Aron Lakatos, de mesma idade, onde os internautas poderiam contribuir com valores a partir de US$ 5. Em troca do dinheiro, eles se comprometeram a realizar uma verdadeira gincana e cumprir 754 missões dadas pelo ‘patrocinadores durante sua estadia aqui.

Entre as sugestões inusitadas e bem difíceis, não ser assaltado nenhuma vez enquanto estiverem no Brasil (um internauta doou 500 dólares em troca disso), levar de volta para casa um punhado de areia da praia de Copacabana (um geólogo contribuiu com 50 dólares por esta), mostrar por meio das redes sociais aspectos e cenas da cultura brasileira (diversos pedidos), fazer um “selfie” coletivo com torcedores de vários países diferentes em Ipanema e até chegar na Hungria com a calcinha de uma brasileira.

“Essa provavelmente foi a tarefa mais maluca que apareceu até agora”, afirma o estudante de administração internacional e marketing. “Meu amigo jura que vai cumprir esta, eu prefiro as mais sérias”, diz rindo.

As missões são variadas. “Uma instituição de caridade aqui da Hungria doou algumas dezenas de dólares para escolhermos um morador de rua aleatório no Rio de Janeiro e darmos na mão dele o equivalente a 25 dólares”, diz o estudante, morador da capital Budapeste. “Essa faço questão de completar assim que chegar ao Brasil”, diz o torcedor, que promete também postar no site criado para o projeto e nas redes sociais fotos e vídeos das missões sendo cumpridas ao longo da viagem para os doadores acompanharem. Um diário da viagem também deve ser atualizado diariamente.

Também está na lista escrever o nome de um casal apaixonado na areia de Copacabana e tirar uma foto, enviar para uma patrocinadora um cartão postal do Rio de Janeiro, doar camisetas para crianças carentes e jogar futebol com brasileiros.

Tasnádi conseguiu vender menos da metade das quotas de patrocínio no site “My Road to Brazil” (“Minha estrada para o Brasil”, na tradução) até agora, mas diz que mesmo na hipótese não arrecadar mais dinheiro está com a viagem garantida.

Com os cerca de 10 mil dólares que já entraram a dupla comprou passagens aéreas e têm dinheiro para alimentação e hospedagem no Rio de Janeiro e em São Paulo – parte da estadia será na casa de conhecidos e amigos dos amigos – cidades-sede onde a princípio pretendem permanecer durante todo o torneio.

Qual seria a missão que você sugeriria para estes caras?

 

Fonte: Uol

Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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