A Fifa divulgou a bola oficial da Copa do Mundo de 2018, que irá acontecer na Rússia, entre 14 de junho e 15 de julho. Nomeada de “Telstar 18”, a pelota homenageia uma das conquistas mundiais mais importantes e memoráveis do futebol brasileiro: a Copa do Mundo de 1970.
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Há um motivo para a bola ter esse nome. Telstar é uma redução de “estrela da televisão”, maneira como a bola daquela edição ficou conhecida para os fãs de futebol, que teve a primeira transmissão a cores.
A bola tem as clássicas cores branco e preta, somado a quadrados em cinza e prata. O logo do campeonato mundial, da Adidas e do nome da bola estão na cor bronze. A superfície da esfera não é lisa, mas com relevo em formato de micro-quadrados, além dos gomos estarem em uma disposição diferente e inédita.
“A Telstar 18 evoca memórias inesquecíveis da Copa do Mundo de 1970 – e de lendas como Pelé, Gerd Muller, Giacinto Facchetti, Pedro Rocha e Bobby Moore – e alimentará os sonhos daqueles que jogarão pelo prêmio mais cobiçado do futebol na Rússia no próximo ano”, afirmou a entidade logo após o anúncio da bola oficial do mundial de 2018.
A Copa do Mundo de 2018 será a vigésima na história, que começou em 1930, no Uruguai. O início já está marcado para o dia 14 de junho do ano que vem, e a final para o dia 15 de julho, palco da decisão do novo campeão mundial.
Esse relevo que impede que a bola seja totalmente lisa foi criado para possibilitar que a bola tenha uma boa trajetória durante o voo, não tenha variações na trajetória, mas que não ‘escorregasse’ na mão do goleiro, ou seja, que ela possa ser defendida.
Uma novidade é o chip embutido na Telstar 18. Para a entidade que cuida do futebol, as bolas que estarão nos campos russos poderão ser monitoradas em tempo real.
“O chip funciona como um código de barras. O importante é o leitor, o chip é apenas uma parte. Na Copa, a Fifa consegue ter todos os dados reais da bola, como deslocamento, velocidade, posicionamento global… A decodificação será feita só para a Fifa com as bolas da Copa”, revela Bruno Almeida, gerente sênior de relações públicas da adidas. “Para o torcedor, a bola terá um chip passivo, para evitar o hackeamento da bola. Ele foi desenvolvido para que o consumidor possa interagir”, diz.
Durante as edições da Copa, as bolas tiveram uma evolução tecnológica. Os primeiros modelos encharcavam a ponto de dobrarem seu peso em partidas debaixo de chuva. Já os modelos lançados recentemente conta com bolas testadas em laboratório e que absorvem apenas 0,8% de água, uma quantidade bem abaixo do limite permitido pela Fifa.
Vale lembrar que nem sempre as experiências dão certo. A bola da Alemanha foi a primeira sem costura. Com painéis arredondados, depois notaram que esse formato pode propiciar uma perda pequena na trajetória aérea. Por isso surgiu a ideia de voltar fazer ângulos mais retos.
A fornecedora afirma que os testes em laboratório indicam 20% da qualidade da bola. Os outros 80% vêm do feedback dos jogadores.
A parte ruim para o torcedor é a questão do preço. Para ter a Bola oficial da Copa, você terá que desembolsar R$ 599,99. Já o modelo replica, vendido pela Adidas, sai por R$ 159,99.
Copa da Rússia terá bola colorida a partir das oitavas de final
A Copa do Mundo 2018 terá uma bola colorida a partir das oitavas de final, que começa no sábado (30). Será a mesma Telstar 18, usada na primeira fase, que na fase de mata-mata deixará de ser branca, cinza e preta e terá as cores branca, preta e vermelha. Também ganhará um nome especial “Metchta” (Мечта, que em russo significa sonho).
A bola colorida será usada ela primeira vez no jogo entre o primeiro colocado do Grupo C (que tem França, Austrália, Peru e Dinamarca) e o segundo do Grupo D (Argentina, Islândia, Croácia e Nigéria), que abre a fase de mata-mata.
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