5 sinais que você culpa os outros pelos seus problemas

Fazer isso é um ciclo vicioso e você pode nem perceber o quanto isso atrasa a sua vida.

Quando somos crianças, escutamos que a vida adulta exige maturidade, responsabilidade e capacidade de solucionar problemas. Nós, então, assumimos que quando alcançarmos a idade adulta, naturalmente vamos conquistar todas essas habilidades, porém, a dificuldade em assumir os próprios erros muitas vezes ultrapassa a barreira da infância.

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que culpam os outros pelos seus erros e aquelas que focam seu tempo em energia em tentar solucionar um problema.

A gente acha que sabe em qual grupo estamos, mas, muitas vezes, a gente não enxerga a realidade justamente porque temos dificuldade de assumir nossos problemas.

Veja os sinais e tente entender em qual grupo você está:

Você sempre reclama do mesmo problema

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A vida é repleta de desafios mas, quando eles são encarados com a visão correta, a natureza desses problemas é eliminada com maior facilidade. Porém, quando reclamamos constantemente da mesma coisa, nós ficamos presos nos detalhes do nosso lado da história e acabamos enxergando sempre como outra pessoa é a responsável por algo.

Nós perdemos a capacidade de enxergar o quadro completo e começamos a acreditar que não temos poder ou controle.

A verdade é que nós temos, sim, o poder sobre a situação e sempre temos a escolha de resolver o problema ou não.

O ressentimento é constante na sua vida

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Essa emoção sinaliza que você tem dificuldades em processar os problemas. O ressentimento é repleto de amargor e ele surge quando nós achamos que alguém fez algo errado para a gente e nos sentimos injustiçados. É uma emoção natural, especialmente se a injustiça realmente aconteceu.

Porém, quando nós estamos constantemente nos sentido assim, talvez seja hora de repensar na maneira com a qual encaramos os problemas. Toda emoção, incluindo o ressentimento, envia uma mensagem. Nossa obrigação é mudar a percepção do problema ou agir para contorná-lo.

Se o ressentimento está no controle das nossas outras emoções e ações, então nós temos que tirar o foco dos outros e suas ações e colocá-lo em nós mesmos.

Você costuma dizer: “você me fez sentir assim”

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Na verdade, ninguém pode deixar outra pessoa brava ou chateada, quem tem o poder de exercer esses sentimentos sobre você é você mesmo.

Nós escolhemos nos sentir de determinada maneira de acordo com a forma que interpretamos a situação e o significado que colocamos em determinado acontecimento.

É natural ser afetado por outras pessoas, e também é saudável considerar o feedback e opinião dos nossos amigos e colegas, mas, mesmo assim, nós sempre temos escolha e, quando percebemos isso, nós entendemos que as outras pessoas não têm poder sobre os nossos sentimentos.

Você está em uma relação codependente

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Uma relação codependente é um tipo disfuncional de relacionamento onde uma pessoa vigia e controla as ações da outra. Então, ela se recusa a olhar para os seus próprios problemas porque sempre está vigiando as atitudes da outra pessoa.

Esse tipo de relacionamento é extremamente destrutivo.

Tipicamente, quando uma pessoa começa a focar e lidar com os próprios problemas, a outra começa a se sentir ameaçada. Por isso, não vai existir uma cooperação no crescimento de cada membro do casal como indivíduos.

Porém, nós podemos mudar a dinâmica de qualquer relacionamento se soubermos que estamos em uma situação destrutiva. Conversar e enxergar o que precisa ser feito é fundamental.

Você percebe temas recorrentes na sua vida

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Quando embarcamos nos mesmos tipos de relacionamento, trabalhos no mesmo tipo de emprego e repetimos os mesmos erros com frequência, provavelmente não estamos solucionando e tomando controle dos nossos problemas.

Notando esses padrões – mesmo que os detalhes de cada situação sejam diferentes – nós sempre encontramos um denominador comum: nós mesmos.

Então, situações recorrentes são sinais de que estamos ignorando problemas importantes. Ao notar que elas se repetem, podemos quebrar os padrões e entender as razões pelas quais eles se repetem.

Notou algum desses sinais? Talvez seja a hora de assumir a responsabilidade pelos seus atos e sair desse ciclo vicioso!

Maria Confort
Maria Confort

Jornalista, cinéfila, fanática por literatura e, por isso, apaixonada pela ideia de entender pessoas.

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