Se existisse, James Bond morreria de alcoolismo aos 56 anos

Cientistas apelidam o herói como o homem do fígado de ouro

Cientistas apelidam o herói como o homem do fígado de ouro

Esqueçam as diversas mulheres perigosas que passaram por sua cama, as missões quase impossíveis, os confrontos com os vilões mais cruéis, as guerras e explosões em que conseguiu escapar. O maior vilão de todos os filmes de James Bond é o álcool que ele consome.

Quem descobriu isso foram os cientistas da British Medical Journal. Eles concluíram uma pesquisa que afirmava que, de acordo com os hábitos etílicos do herói, James Bond, provavelmente, morreria de alcoolismo aos 56 anos.

Para chegar a este resultado, Graham Johnson, Indra Neil Guha, e Patrick Davies analisaram 12 filmes da franquia, desde o Dr. No (1962) até Casino Royale (2006). Ao longo das 12 missões, Bond bebeu mais de 1150 unidades de álcool, ou seja, 92 unidades por semana. Isso representa quatro vezes a média recomendada no Reino Unido.

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Para fazer o cálculo, eles colocaram como parâmetro que, cada unidade de álcool equivaleria a 25 ml. Sendo assim, um Dry Martini, a bebida predileta de Bond, seria composta por 4,5 unidades.

Ou seja, ele consumiu cerca de 255 taças da bebida em toda carreira (até o filme de 2006), média de 21 por missão. O recorde se deu em 007 só se Vive Duas Vezes, onde James consumiu 225,6 unidades de álcool, quase 50 unidades em um único dia. Vale lembrar que, além do drink, o agente curtia tomar uma cervejinha entre uma missão e outra também.

Esse consumo excessivo levaram os cientistas a questionarem as habilidades do agente que se orgulhava em ter ‘o melhor tiro do Serviço Secreto’. Outro ponto questionável é sobre sua fama na cama, considerando que o consumo alcoólico excessivo levaria ele a ter disfunção sexual. Sobre direção segura então, melhor nem comentar…

Além disso, os filmes não retratam a depressão, hipertensão e cirrose, efeitos do excesso de álcool.

Os pesquisadores, inclusive, sugerem que o famoso método de preparo do Vodka Martini perfeito de Bond (“batido, não mexido”) é fruto de uma impossibilidade do agente de não conseguir mexer a bebida, devido ao tremor cerebelar induzido pelo consumo excessivo de álcool.

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Fonte: MHPBooks, GQ, Examiner

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Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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