Como a pornografia te afeta (e você nem percebe)

Antes da internet de banda larga se difundir na casa dos brasileiros, um garoto precisava de muita imaginação e sagacidade para poder bater uma punheta numa boa.

Valia de tudo: Catálogo de lingerie da mãe, uma revista Sexy roubada de um tio ou, quando você dava muita sorte, tava passando “Lagoa Azul” na TV.

Hoje, aquela Playboy da Claudia Ohana que fez a alegria de muito punheteiro não satisfaz mais ninguém. Com o aumento de sites que disponibilizam filmes eróticos e gratuitos na internet, o que importa é ver a sacanagem rolando nas mais diversas formas possíveis.

O problema é que criamos uma geração de viciados em filmes pornográficos. E como todo vício, este aos poucos está destruindo a vida sexual de diversos homens ao redor do mundo. Duvida?

Separei uma lista de como a pornografia te afeta e você nem percebe. Se liga:

Pornografia te ensina sexo ruim

O sexo visto em filmes pornográficos não é o sexo real. Você não pode pegar uma mulher e socar nela como uma britadeira, meter em todos os buracos sem pedir licença e depois gozar na cara dela. Até pode, mas não são todas que vão sentir prazer com isso. Aliás, são muito poucas.

Sexo é uma experiência sensorial que envolve duas pessoas. Quase dois terços das mulheres brasileiras não gozam com a penetração. Logo, um homem deve se preocupar tanto nas preliminares quando na hora do sexo em si.

Porém, um cara que usa filmes pornográficos como referência pega vícios errados na hora de uma transa e pode acabar não satisfazendo a parceira e sair achando que é bom de cama.

Pornografia demais faz você achar que tem pinto pequeno

Sério. Quase toda semana surge alguém aqui no MHM reclamando que tem um pênis de 15, 16 cm e acha que é pequeno demais comparado com o que vê em filmes pornográficos.

Meu filho é claro que seu pau é pequeno comparado com a rola do Kid Bengala.

A média do pênis do homem brasileiro é 15,7 cm. Usar a referência errada como medida faz com que uma porrada de moleques e até mesmo homens crescidos fiquem bolados com seu próprio corpo e tenham crise de auto-confiança.

Seu pinto não é tão grande quanto você queria, mas também não é tão pequeno quanto você imagina.

Pornografia te dá a falsa impressão sobre o que é uma mulher de verdade

Imagine que temos uma geração que cresceu vendo os peitinhos da Sasha Grey, Stoya e amigas. Para eles aquilo é o padrão mínimo do que é uma mulher.

Aí quando o garoto vê uma mulher de verdade, que nem sempre tem o peito durinho e empinado, que não tem uma depilação completa e que tem estrias, celulites e por vezes, gordurinhas a mais.

Criamos uma geração de moleques que ficam com nojinho quanto tá na frente de uma mulher pelada de verdade.

Pornografia te vicia em masturbação

O vício em bater punheta dava um post inteiro em si, mas vou tentar ser breve. Este mal é algo cada vez mais comum e vem afetando a vida sexual de diversos casais.

Quando chegamos ao “clímax” após uma punheta, diversas substâncias químicas são criadas por nosso corpo e jogados em nossas correntes sanguíneas, dando aquela sensação de prazer.

Com a repetição, nosso cérebro se torna viciado nesse ato, nos condicionando a se masturbar cada vez com mais frequência para tornar aquela sensação constante.

Por vezes, o viciado em masturbação chega ao ponto de não se satisfazer mais com o sexo em si, ejaculando apenas com as próprias mãos.