Você não conseguiu ter uma ereção firme naquela noite tão esperada com a garota dos seus sonhos? Calma, isso é muito mais comum do que se imagina. Acontece com qualquer homem.
Em uma pesquisa realizada na Europa e nos Estados Unidos 69% dos homens entre 18 e 46 anos, afirmaram já ter broxado na hora do sexo (falhas ocasionais ou pelo menos uma vez), e quanto aos 31% restantes que responderam nunca ter falhado, lamento informar nas em algum momento isso ocorrerá.
Levantamentos realizados no Brasil e mundo afora revelam percentuais consideráveis dessa ocorrência com homens de qualquer idade, portanto, quem já passou por essa situação não deve ficar preocupado achando que está fora dos padrões de normalidade.
Todo mundo broxa
Em algumas circunstâncias é normal broxar, no entanto, é óbvio que nós homens almejamos ter êxito em todas as relações sexuais. Mas, para atingirmos esse objetivo, necessitaremos dentre outros requisitos, da eficiência de um grande, e inseparável “amigo”, o pênis.
Felizmente, na maioria das vezes ele costuma estar em “ponto de bala” na hora do sexo. Porém, haverá momentos, em que de repente, o “amigão” resolverá dormir. Torcemos para que ele não durma na hora H, no início, ou durante a transa, pois quando isso acontece, entramos em pânico. Afinal, são nossas habilidades de macho que estarão em xeque.
Por isso, a maioria dos homens que já broxaram costumam negar essa ocorrência, seja para preservar a intimidade, ou por pura insegurança, devido ao receio de se tornarem alvo de chacotas, ou de que alguém coloque sua masculinidade sob suspeita.
Devido a esse receio, muitos homens preferem dizer que com eles isso nunca aconteceu, reforçando assim, o mito de que “homem que é homem não broxa”, ou a de que “quem falha é menos viril”. Quem ainda pensa assim, ou acredita nesse mito em pleno século 21, está desinformado, e preso a padrões socioculturais ultrapassados.
Motivos para broxar
Desde que não seja um fato recorrente, a perda temporária da potência sexual é normal, e pode acontecer com qualquer um. Diversos motivos podem levar o homem a broxar, os mais comuns são os listados abaixo:
– Cansaço;
– Estresse;
– Desanimo;
– Insegurança;
– Uso de drogas;
– Medo de falhar;
– Abuso de álcool;
– Problemas financeiros;
– Receio de não satisfazê-la;
– Ansiedade ou nervosismo;
– Frequência de relações sexuais;
– Uso de medicamentos que diminuem a libido;
– Masturbação ocorridas em curtos intervalos de tempo;
– Preocupação em querer demonstrar um ótimo desempenho na cama para impressionar a mulher.
Também acontece do cara ter problemas de relacionamento ou pouco interesse pela parceira. Há alguns que relatam incômodo com o odor/higiene de algumas mulheres.
Primeira transa
Há situações em que tanto o homem quanto a mulher passam por momentos de ansiedade na hora do sexo, principalmente no início de um novo relacionamento. A transa de estreia é uma delas, ocasião em que costuma haver expectativas e idealizações de ambas as partes. Imagine você no quarto com uma mulher, com aquela deusa que ansiosamente sempre desejou tê-la na cama, louco para transar.
O desejo e a ansiedade são tantas, que seu organismo libera uma descarga de adrenalina que bloqueia o estímulo sexual e promove a constrição dos vasos sanguíneos, isso reduz o fluxo de sangue para o pênis impedindo o seu “amigão” de subir.
Não dá pra ficar tranquilo com isso, não é mesmo? Esse imprevisto gera mais ansiedade, e aí o seu estado emocional fica péssimo, e quando a cabeça de cima não está em ordem, a de baixo adormece.
Se isso já ocorreu, ou vier a ocorrer, relaxe, você não será o primeiro, nem o único a passar por um momento de impotência sexual temporária. Tenha calma, e procure agir com naturalidade.
O que fazer depois de uma broxada?
Pressão por resultados é inimiga do tesão e da ereção, portanto, depois de uma broxada, o melhor a fazer é relaxar, dar um tempinho, e recomeçar com os carinhos, beijos e preliminares que você já conhece quais são. Mais tranquilo, e desde que não esteja sob o efeito de álcool, medicamentos, ou drogas, você conseguirá reanimar o seu amigão e partir para a diversão.
Mas, e se depois de outra tentativa, o “amigão” insistir em não querer reagir?
Neste caso, resta apenas ficar calmo e deixar a transa para outro momento. Para que ocorra ereção e o sexo seja prazeroso, deve haver espontaneidade e tesão, sem auto cobranças. Não adianta ficar se justificando, um pouco de bom humor até pode ser bem vindo, mas ajuda bastante agir com naturalidade.
Se a mulher for inteligente e esclarecida, compreenderá a situação, pois ela já sabe que falhas eventuais pode acontecer com qualquer homem, afinal, o sexo envolve fatores orgânicos e psicológicos, não se trata de algo puramente mecânico.
Se ela ficar chateada porque seu “amigão” não compareceu para realizar a prazerosa tarefa, diga que você a quer muito, e que se não foi possível agora, poderá ser em outro dia, oportunidades não faltarão, não é mesmo? Nessa ocasião é importante que tanto o homem quanto a mulher não fiquem se cobrando ou culpando o outro.
A mulher também broxa
Mulheres também broxam mais que os homens, porém de uma forma sutil e discreta, por isso, esse fato costuma passar despercebido pelos menos experientes. O homem necessita da ereção do pênis para iniciar o ato sexual da penetração, se broxar não dá para seguir em frente, já a mulher, mesmo quando broxa, consegue levar adiante a relação sexual, utilizando-se de algumas artimanhas, como fingir que está gostando da transa, soltar alguns gemidinhos, ou até mesmo simular um orgasmo para agradar o parceiro e apressar o término do ato sexual.
Apesar de já estarmos no 3º milênio, ainda há mulheres que acham que o homem deve estar sempre disposto ao sexo. Para algumas delas, uma broxada ou uma certa indisposição do parceiro, significa desinteresse ou falta de atração.
Segundo especialistas, falhas ocasionais são normais e não devem ser super valorizadas ou tornarem-se motivo de preocupação. Quem ainda não passou por isso, certamente um dia passará. Entretanto, se você estiver broxando repetidamente, com frequência, é aconselhável passar por uma consulta com um um médico andrologista ou urologista, para verificar se o problema se deve a fatores orgânicos ou apenas psicológicos, e se for o caso, indicar um tratamento.
► Texto por Luiz Lira – Servidor Público Municipal, autor do blog Fatos e Reflexões. Gosto de escrever sobre o comportamento humano, relacionamentos, sexualidade e demais assuntos do cotidiano.
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