5 tratamentos sexuais estranhos já recomendados por médicos

Conheça algumas soluções bizarras já foram aprovadas pela medicina tradicional e implementadas em consultórios ao longo da história!

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Há quem acredite que comer os órgãos e beber sangue de uma cobra pode aumentar a virilidade e potência sexual. Outros creem que chás feitos com certas ervas, como Marapuama, aumentam o fluxo sanguíneo na região pélvica e, com isso, intensificam a ereção.

Tratamentos alternativos para melhorar o desempenho sexual são procurados por várias pessoas no mundo inteiro, mas algumas soluções bizarras já foram aprovadas pela medicina tradicional e implementadas em consultórios ao longo da história!

Veja alguns exemplos.

Mercúrio para curar Sífilis

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Antes da descoberta da penicilina e quando a Sífilis atacava em peso a Europa, quem sofria com a doença sexualmente transmissível era tratado com mercúrio.

O elemento químico estava presente em pomadas e pílulas e só deixou de ser usado quando os médicos perceberam outros efeitos nocivos durante o tratamento, como perda de dentes, destruição do fígado e dos rins, danos ao sistema nervoso central e, posteriormente, morte.

Testículos de bode para curar impotência

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O norte-americano John R. Brinkley ficou famoso no século 19 por implantar testículos de bode em seres humanos. O objetivo? Acabar com a impotência sexual e infertilidade. Brinkley era médico e ele participou de milhares de cirurgias para implantar os testículos dentro do escroto dos homens.

Ele não realizava nenhuma fusão entre os dois tecidos, apenas colocava o testículo de bode lá dentro e afirmava que a dose extra de testosterona revitalizaria a vida sexual do paciente.  

Sua popularidade foi tão ampla que ele chegou a fazer propagandas da técnica em programas de rádio! Se você ficou curioso, o livro “Charlatan: America’s Most Dangerous Huckster”, de Pope Brock, relata mais informações sobre a história de Brinkley.

Masturbação para a cura da histeria

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O mundo realmente demorou para entender o comportamento sexual feminino e, por causa de inúmeras amarras sociais, as mulheres não alcançavam o prazer sexual completo e, por não gozarem, os médicos as consideravam histéricas. Pouco sexismo, não?

O vibrador surgiu em 1869 para aliviar essas tensões femininas e aliviar as mãos dos médicos que, antes do lançamento do produto, estimulavam o clitóris das mulheres dentro de consultórios.

Um filme recente, lançado em 2011 e dirigido por James Lee relata uma comédia romântica cujo plano de fundo é exatamente o lançamento do vibrador. Histeria romantiza a história de Mortimer Granville, criador do produto, e traça uma crítica a visão que a sociedade possuía da mulher na era vitoriana.

Bota pra vibrar

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Com o objetivo de estimular a ereção, o século 19 apresentou outro tratamento bizarro: choque no pênis. O cinto elétrico Heidelberg deveria ficar preso na cintura e, através de uma alça peniana, transferia os impulsos até o órgão sexual então desestimulado.

Os homens podiam utilizar o utensílio em casa sem a ajuda de nenhum médico. Se você acha a ideia assustadora, pesquisas recentes apontaram que um método derivado do cinto elétrico pode funcionar para combater a disfunção erétil. E aí, você teria coragem?

Cocô de crocodilo

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Registros egípcios datados de 1850 a.C comprovam que as mulheres colocavam cocô de crocodilo dentro da vagina como método contraceptivo. Na época, a crença era de que a substância eliminava os espermatozoides antes deles alcançarem o útero.

Essa história toda pode até ter um embasamento religioso em outra cultura bem diferente da egípcia: em uma lenda grega, Procris, filha do rei Erechteus tinha relações com Minos, filho de Zeus. Na história, o sêmen desse herdeiro era repleto de escorpiões e serpentes e, por isso, Procris precisava envolver o pênis de Minos em uma bexiga feita com pele de cabra.

Em meados de 1450 a.C, as egípcias começaram a colocar dentro da vagina tampões de linho molhados com mel. A tradição animal durou bastante tempo: até meados do século 17, os protótipos de camisinha eram feitos de alguma parte animal. 

Bom, parece que evoluímos bastante de uns tempos para a cá, mas quais de nossos tratamentos serão considerados bizarros no futuro?

Maria Confort
Maria Confort

Jornalista, cinéfila, fanática por literatura e, por isso, apaixonada pela ideia de entender pessoas.

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