Ter um irmão mais novo te torna uma pessoa melhor, diz novo estudo

Ser o irmão mais velho é ótimo para a sua vida na sociedade, sabia? Se liga no motivo!

É o irmão mais velho? Então, saiba que a ciência garante que você é um ser humano superior! Pois é: segundo uma nova pesquisa, ter um irmão mais novo te torna uma pessoa melhor – por mais que você viva brigando com ele.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Calgary, no Canadá, foi publicada no periódico Child Development e concluiu que ter um irmão mais novo te torna mais empático. Os cientistas apontaram o resultado depois de realizarem um experimento com mais de 452 duplas de irmãos.

Os pares eram crianças de um ano e meio a quatro anos de idade, todas canadenses, que foram filmadas em casa com suas mães. As famílias também precisaram responder alguns questionários sobre o comportamento dos filhos.

Ter um irmão mais novo te torna uma pessoa melhor, diz novo estudo

Os pesquisadores analisaram as gravações e reservaram a atenção para as reações das crianças quando um adulto fingia estar bravo ou chateado. “Apesar de presumirmos que os irmãos mais velhos e os pais são as principais influências de socialização no desenvolvimento dos mais novos, descobrimos que tanto os irmãos mais velhos quanto os mais novos contribuem para a empatia um do outro com o passar do tempo”, reforçou um dos autores do estudo, Marc Jambon, da Universidade de Calgary, em anúncio.

Segundo Marc, fatores como os valores de cada família e suas condições socioeconômicas não mudaram os resultados das análises, e questões de gênero e idade também foram avaliadas: irmãos mais novos não têm um grande impacto na empatia das irmãs mais velhas, e quanto maior a diferença de idade entre os irmãos, maior a influência que eles têm uns nos outros.

“Nossas descobertas enfatizam a importância de levar em consideração como todos os membros de uma família, não só os pais e os irmãos mais velhos, contribuem para o desenvolvimento de uma criança”, afirmou Sheri Madigan, professora de psicologia da Universidade de Calgary e coautora do estudo. Ela e a equipe pretendem pesquisar como famílias podem desenvolver práticas mais empáticas entre si.

Maria Confort
Maria Confort

Jornalista, cinéfila, fanática por literatura e, por isso, apaixonada pela ideia de entender pessoas.

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