Quem tem que pagar a conta? Manual do bom senso para as diversas ocasiões

Afinal, o homem tem o dever ou não de bancar as saídas do casal?

Afinal, o homem tem o dever ou não de bancar as saídas

Uma questão que mais divide as conversas de roda de bar e gera dúvidas por parte de homens e mulheres é sobre o dever ou não de pagar a conta.

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Tanto que uma pesquisa realizada por uma financeira inglesa, Friday Friday, apontou que cada vez mais cresce o número de homens que espera que as mulheres paguem, pelo menos, a metade da conta do que foi consumido em um encontro.

O estudo avaliou que 29% deles disseram que jamais deixariam a mulher pagar a conta em um primeiro encontro, mas mesmo assim espera que ela se ofereça para acertar a metade do valor. Para 51%, o correto é dividir e pronto.

Apesar disso, outra pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que, ainda que acreditem ser correto a divisão, 76% deles assumem se sentir culpado aceitando dinheiro.

Longe de querer taxá-lo fórmulas prontas. Da mesma forma como a campanha #umbrindeavidareal da Smirnoff, nosso principal objetivo aqui é fazer você repensar alguns padrões pré-estabelecidos.

Dicas de conduta em encontros

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Considerando que há duas partes interessadas para que tal evento aconteça, a ética recomenda que quem convidou que pague a conta. No caso do encontro ter sido decidido por ambos, é completamente normal a divisão da conta.

O que você pode fazer, neste caso, é cometer um ato de GENTILEZA pagando a conta. Não considere GENTILEZA como obrigação, pois não é. Você pode garantir alguns pontos a mais com a garota com tal ato, mas o fato de ter pago não significa que ela tenha que ficar contigo aquela noite.

Se a resolução for por dividir os gastos, não calcule os centavos a menos do prato que você pediu e não brigue por pagar exatamente aquilo que consumiu. Arredondar, ou pagar um pouco a mais do que o ‘certo’ mostra que a companhia mais que valeu a pena.

Vocês decidiram por ‘esticar a noite’ e acabam parando em um motel. Quem tem que bancar?

Os dois consentiram de ir para lá? Vocês curtiram? Que mal há em dividir os gastos? Para evitar uma situação constrangedora da parte delas, sugira ‘cada um faz uma vez’. Hoje você paga, amanhã, pode ser ela. Não seja grosseiro a ponto de cobrá-la publicamente na próxima vez que se virem e use o bom senso.

Assim, além de fazer uma moral, você ganha o pretexto de encontrá-la novamente para um evento desses.

A desculpa feminina para a obrigação do homem

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“A gente gasta com salão de beleza, cabelo, maquiagem, depilação, lingerie, roupa nova, faz as unhas para ir aquele encontro. O mínimo que espero é que ele pague a conta”.

O relato acima traduz muitos pensamentos de mulheres ao justificar o motivo pelo qual o homem deveria pagar o primeiro encontro ou as saídas. Aí que mora a raiz do problema.

Você, mulher, não deveria pensar que se cuida só por causa dele ou de um possível encontro, mas para você mesmo. Outra, se você é favorável aos direitos iguais entre os gêneros, deveria abrir sua cabeça e eliminar esse pensamento. Caso contrário, continuará sendo vista como interesseira ou como um simples objeto pelo homem.

Quem deve pagar as contas durante o relacionamento

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Conheço um casal em que a mulher tem um cargo melhor remunerado. Por causa disso, o cara, que ganha bem menos, sente a necessidade de bancar o encontro. Ele ainda enxerga como um ato obrigatório do homem como eterno provedor.

A real é que a moça em questão pouco se importaria em dividir ou mesmo ‘bancar’ as saídas. Esta ‘tensão’ entre querer e não poder acaba gerando discussões e brigas desnecessárias entre o casal.

Você não precisa se mostrar como o macho alfa ou ‘fodão’ do rolê, seu ego não precisa ser alimentado com isso. A mulher já conquistou muitas coisas na sociedade e, assim como ter um cargo maior que o seu ou ter o direito a voto, ela pode muito bem pagar a conta, deixá-lo de carro na sua casa ou reservar aquele jantar. Você não será menos homem e, ela, menos mulher por causa disso.

Relacionamento requer cumplicidade, acima de tudo. Nada melhor do que fazerem um acordo, levando em conta o que cada um ganha e planejando coisas juntos. Não é justo somente um ter que pagar. Intercale quem vai fazer a vez e não precisa rachar sempre.

O principal aqui é deixar as convenções de lado, não se preocupe com o que os outros vão pensar. Sua vida não precisa ser uma tábula de regras do tipo ‘tenho que fazer isso’ e ‘jamais farei aquilo’. Esqueça o ‘sempre’, o ‘certo’ e tente optar pelo que te faz feliz.

O dinheiro como um cala a boca

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Um ponto que você deve pensar é se não está usando seu poder financeiro para subjugar sua parceira. Assim como acontece na relação de pais ausentes, que tentam preencher a falta de amor e convívio com presentes, algumas relações de casais são construídas assim.

Para compensar o trabalho até tarde frequentemente, ele acaba bancando, sem questionar, as compras nos shoppings ou viagens da mulher. Jóias, presentes e mimos ocupam o espaço que deveria ser do carinho e companheirismo.

Não há nada de errado de ter e poder oferecer presentes à parceira, mas isto não pode travestir dominância ou encobrir carências no relacionamento. Você pode comprar um monte de coisas com dinheiro, mas, definitivamente, carinho e dedicação estão fora desta lista.

 

Este texto faz parte da parceria MHM com a Smirnoff.

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