O mundo é dos nerds

Lendo um artigo do Cracked, percebi que o mundo mudou muito desde que eu era um pequeno aspirante a nerd. Quem nasceu depois do começo dos anos 2000 nunca saberá os perrengues que os nerds sofreram até se tornarem uma raça configurada, com direito a homenagem em seriados como Big Bang Theory, IT Crowd, entre outros. Para […]

O mundo é dos nerds

Lendo um artigo do Cracked, percebi que o mundo mudou muito desde que eu era um pequeno aspirante a nerd. Quem nasceu depois do começo dos anos 2000 nunca saberá os perrengues que os nerds sofreram até se tornarem uma raça configurada, com direito a homenagem em seriados como Big Bang Theory, IT Crowd, entre outros.

Para qualquer que teve que esconder as revistas em quadrinhos no ginásio não podia imaginar um mundo onde existem lojas voltadas para o público geek, lançamentos de filmes quadrinhos a torto e a direita nos cinemas, entre muitos outros fatores. Preparei então uma pequena lista de pequenos prazeres nerds que nunca imaginei que se tornariam verdade. Saca só:

Os Vingadores chegaram aos cinemas (e foi bom)

Crédito: Reprodução

Dez anos atrás, mal se podiam imagina filme de super herói decente. O mais perto que tínhamos disso era Homem-Aranha 1, que junto com X-Men, abriu as portas para essa grande leva de filmes. Ninguém nunca imaginaria algo do tamanho dos Vingadores, onde os cinco filmes individuais de cada herói gerou um lunga de ação muito bom e empolgate.

Cristo, eu lembro de quando vi aquele filme com a Uma Thruman e o não sei lá quem, que também chamava Vingadores, e pensei que fosse um filme da super equipe só para me decepcionar no final das contas. Cara, eu via aquele filme horrível da Liga da Justiça ou da Geração X e ficava feliz.

Videogames como uma indústria para adultos e lucrativas

Crédito: Reprodução

Foi-se o tempo onde sua mãe reclamava que você não podia ligar o videogame na sala senão estragaria a TV. Hoje, um videogame é quase um utensilio obrigatório do lar. É o caso do PlayStation 3, que em muitos lugares substitui um aparelhos de blu-ray, além de poder rodar o app da Netflix e ser um navegadores de internet.

Mais do que isso, os jogos são o setor indústria de entretenimento que mais dá dinheiro hoje em dia (eu ia por um link específico aqui, mas não pus). Somo agraciados todo mês com jogos com histórias sólidas e conteúdos voltados para adultos.

Lembro do impacto do uso sangue no Mortal Kombat que chocou muitas mães na época. Gratuito? Talvez. Mas hoje podemos jogar grandes jogos sérios como Red Dead Redemption, GTA 4, Skyrim... Todos com narrativas que dão um pau em MUITO seriados e filmes por ai por ai.

Um filme do Batman decente

filme do Batman

Eu era super fã do Batman quando era pequeno, mas seus primeiros filmes sempre tiveram um alto nível de galhofagem. Primeiro com um Batman anão, interpretado por Michael Keaton, em uma visão muito louca de Tim Burton (que hoje em dia usaria Johny Deep para o papel) que até era decente para a época. Depois com os LIXOS NUCLEARES do Batman Eternamente e do Batman e Robin.

Hoje, com o último capítulo chegando as cinemas, esta trilogia de Nolan será lembrada com uma das melhores da história do cinema, além de ter mantido o herói fiel em sua essência dark. Mas não é só isso, um filme como Cavaleiros da Trevas prova que filmes de herói não são só uma punheta nerd, como poder ser grandes obras aclamadas por crítica e público.

Todos contra o bullying

bullying

Sou da época onde a resposta que você tinha para alguém pegando no seu pé no colégio era aprender uma arte marcial para poder bater de volta. Ou se enconder no banheiro o resto do ano (dependia da dedicação que você gostaria de empenhar para se vingar e eu, tinha muita).

Hoje, existe até um projeto de lei de combate contra o bullying que está em aguardo para votação na  Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Quantos nerds não poderão pegar seus óculos fundo de garrafa e irem para a escola sem medo dos babacas que precisam se autoafirmar batendo em alguém.

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Edson Castro
Edson Castro

Jornalista, ilustrador, apaixonado pela vida e por viver aventuras. Coleciona HQs, tênis e boas histórias para contar.

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