Homem mostra como é estar em um relacionamento com TOC (vídeo)

Neil Hilborn é um cara que apresenta os mais variados tipos de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Apaixonado, ele resolveu declarar em um poema, mostrando uma imagem dolorosa e bonita do seu sentimento para com a mulher amada. A teatralidade de seu vídeo invadiu a web e teve uma repercussão impressionante. A grande sacada foi a coragem […]

Ele fala como é amar alguém quando se tem transtorno obsessivo-compulsivo

Neil Hilborn é um cara que apresenta os mais variados tipos de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Apaixonado, ele resolveu declarar em um poema, mostrando uma imagem dolorosa e bonita do seu sentimento para com a mulher amada.

A teatralidade de seu vídeo invadiu a web e teve uma repercussão impressionante. A grande sacada foi a coragem que usou inspirando outros a partilhar as suas próprias histórias sobre superação de limitações.

Confira este fantástico vídeo!

Confira alguns trechos do vídeo:

“No nosso primeiro encontro, eu passei mais tempo organizando minha comida por cor do que comendo ou falando com ela. Mas ela amou…”

“Ela amou ter demorado uma eternidade para chegar em casa porque tem muitas rachaduras nessa calçada. Quando fomos morar juntos, ela disse que se sentia segura, como se ninguém fosse nos roubar porque eu com certeza tranquei a porta dezoito vezes.

À noite, ela deitava na cama e me assistia ligar e desligar, ligar e deslizar, ligar e desligar, ligar e deslizar, todas as luzes. Ela fechava os olhos e imaginava que dias e noites passavam à sua frente. Em algumas manhãs eu começava a dar beijos de tchau nela, mas ela ia embora porque eu a estava atrasando para o trabalho. Quando eu parava em frente a uma rachadura na calçada, ela continuava andando. Quando ela dizia que me amava a boca dela era uma linha reta.

Me disse que não deveria ter deixado eu me aproximar dela, que tudo foi um erro. Mas como pode ser um erro, se eu não tenho que lavar as mãos depois de tocar nela? O amor não é um erro.

E está me matando que ela consegue correr disso e eu não.

Eu não consigo sair de casa e achar alguém novo, porque eu sempre penso nela. Normalmente, quando eu me obceco por coisas, eu vejo germes entrando na minha pele. Me vejo esmagado por uma sucessão sem fim de carros. E ela foi a primeira coisa bonita em que eu fiquei preso.

Quero acordar todas as manhãs pensando na maneira que ela segura o volante, em como ela abre o registro do chuveiro como se fosse um cofre, o jeito que ela apaga velas. Agora, eu só penso em quem está beijando ela. Eu não consigo respirar porque ele só a beija uma vez, ele não se importa se é perfeito!

Eu a quero tanto de volta que agora eu deixo a porta destrancada, eu deixo as luzes ligadas…”

Fonte:  Caos Bravo

Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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