O Atleta, o Pavão e o Bem Dotado. Tipos de homem para não ser na cama

Apesar de preso ainda no imaginário masculino, existem três tipos de homens capazes de causar as mais diversas broxadas femininas: o atleta, o pavão e o bem dotado.

Apesar de preso ainda no imaginário masculino, existem três tipos de homens capazes de causar as mais diversas broxadas femininas: o atleta, o pavão e o bem dotado.

Você e muitos homens em alguma parte da vida já acreditaram que estes perfis são o segredo para receber a alcunha de Bom de Cama, do Dom Juan das mulheres, aquele que elas não conseguem resistir e acabam cedendo aos seus encantos. Mero engano.

Vou tentar resumir abaixo o porquê você deve fugir de cada um destes três tipos. Confira:

O Atleta

O primeiro acredita que decorar (e praticar) as mais variadas e impossíveis posições do Kama Sutra é o suficiente para tê-las aos seus pés. Vangloria-se por ficar até seis horas martelando na criatura como se fosse um lenhador. Isto não é ser bom de cama. O nome disto é tortura.

Para dar prazer a uma garota basta prestar atenção aos sinais. Um toque aqui, uma pegada ali e voilà. Muitas vezes, um papai e mamãe bem feito traz melhores resultados do que qualquer acrobacia que você tente na cama. Não precisa inventar a roda, basta fazê-la rodar.

O Pavão

O pavão é aquele cara narcisista com preocupação excessiva na estética e em seu ego. Pode ser um rato de academia, que gasta horas na frente do espelho só para ver o novo músculo do bíceps mais proeminente. Conserva uma barriga tanquinho à custa de horas de esteira e centenas de abdominais.

Ou pode ser um cara que acha que sexo começa com sua ereção e termina quando ele acabou de gozar. Se a mulher quiser ter algum prazer depois disso, que espere a próxima vez. Elas até pensam que os acompanham na cama, mas na verdade são simples coadjuvantes. Se pudesse, o pavão faria sexo somente com a pessoa que ele mais ama: ele mesmo.

Não preciso falar que o foco da transa não será a mulher, mas no prazer próprio e em uma performance esteticamente perfeita. Este cara é capaz de perguntar a sí mesmo: Foi bom para você? E ainda responder.

O Bem dotado

Por último, o bem dotado. Agraciado pela natureza, este cara tirou a loteria e vangloria-se por sua ferramenta avantajada. Acredita piamente que basta a informação passar de boca a boca para tê-las aos seus pés, clamando para serem tocada pelo cajado descomunal.

No sexo, não preocupa-se em como a parceira vai receber seu membro. Basta penetrar de forma intensa e profunda que proporcionará os mais diversos orgasmos femininos.

“Tamanho importa. Porque tudo importa. Principalmente o tamanho do interesse, da vontade de desvendar as singularidades que vão fazer alguém, ao longo do tempo, se tornar especial”, como bem aponta Leo Jaime em seu livro Cabeça de Homem. Se você acha que pode traduzir o prazer em números, é porque ainda precisa conhecer (e muito) as mulheres.

Ser um bom amante não é ter um pau grande, fazer o maratonista na cama ou ser fisicamente perfeito. Um bom amante sabe que não precisa provar nada. Sabe que o orgasmo não é o objetivo, e sim o prazer.

Um bom amante sabe que não é só com o pau que se transa, mas com as mãos, braços, pernas, bocas e todos os sentidos do corpo. Um bom amante sabe improvisar, dominar, ser dominado, exigir, cobrar. Ele sabe que existe muitas coisas além do bom/ruim, ligado/desligado, gozei/não gozei.

Lembre-se sempre disto: sexo é analógico, não digital; é humanas, não exatas. E nunca mais ofereça expectativas GG, se o seu produto for um PP.

 

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Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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